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Economia Compartilhada: 4 cases para compreender melhor o assunto

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O consumo consciente está entre as principais pautas relacionadas à sustentabilidade. A crescente escassez de recursos naturais vem preocupando o mercado e estimulando o surgimento de novos modelos econômicos, como a Economia Compartilhada.

Tendência global, a economia compartilhada, ou economia colaborativa, consiste no consumo de bens e serviços por meio de trocas e compartilhamentos. Gigantes da tecnologia como Ebay e Airbnb, são alguns exemplos desse modelo econômico.

Para se ter uma ideia, a economia compartilhadamovimenta cerca de US$ 15 bilhões anualmente, segundo um estudo divulgado pela consultoria PwC. Ainda, a mesma pesquisa apontou que esse sistema responderá por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país até 2025.

Consumir de forma sustentável vem se tornando cada vez mais uma necessidade, tanto para a sociedade, como para o próprio mercado. Em sua aula para o PUCRS Online, Luciana Caran traduz as singularidades do modelo econômico e apresenta cases valiosos para compreender melhor esse tema. Continue a leitura do nosso artigo.

Entendendo a Economia Compartilhada

Estruturada de acordo com as novas tendências de consumo, a economia compartilhada prega o reaproveitamento de bens e o compartilhamento de serviços. O seu objetivo é estimular a geração de novas fontes de renda e aumentar a vida útil de materiais em desuso.

Na economia compartilhada o foco está nas pessoas e nas relações geradas a partir dessas trocas. Durante a aula, Luciana Caran explica as principais diferenças entre os agentes econômicos no contexto da economia tradicional e da economia compartilhada. Confira:

Economia tradicional

  • Os papéis são bem definidos: cliente/fornecedor, produtor/consumidor;
  • Os agentes são porteiros e permitem a quem paga acessar o recurso;
  • As transações que ocorrem são profissionais e padronizadas.

Economia compartilhada

  • Os papéis são ambivalentes e mutáveis;
  • Os agentes são conectores, garantindo o fluxo dos recursos;
  • As transações são customizadas e há criação de relação pessoal.

Pilares da Economia Compartilhada

Alguns pontos fazem desse sistema econômico uma opção atraente e viável, tanto para quem consome, como para quem oferece um bem ou serviço. 

Conheça agora os pilares que fazem da economia compartilhada um modelo consistente no mercado:

Interação social

A busca pela socialização está entre os pilares da economia compartilhada, pois ela gera uma sensação de comunidade e de solidariedade.

Globalização e inovações tecnológicas

A internet atua como uma catalisadora desse modelo econômico, amparando as inúmeras redes que auxiliam e impulsionam esses serviços. 

Consciência ambiental

Acompanhar os impactos positivos que o consumo colaborativo causa ao meio ambiente, torna cada vez mais forte a expansão dessa nova consciência.

Estímulos financeiros

Gerar novas fontes de renda é um dos pilares dessa economia. Através da venda e aluguel de bens e serviços é possível estimular a reutilização de materiais em desuso. 

3 categorias impulsionadas pela Economia Compartilhada

Considerada uma das principais referências em estudos sobre consumo colaborativo, Rachel Botsman acredita que a economia compartilhada contempla 3 grandes categorias do mercado. 

Durante a aula para o PUCRS Online, Luciana Caran traz exemplos sobre elas. Confira:

Sistemas de compartilhamento de produtos e serviços

Nessa categoria, o usuário pode pagar para acessar um produto ou serviço por um determinado período de tempo. 

Um exemplo disso é o Uber Share, quando os usuários podem escolher compartilhar a corrida. Outro exemplo prático desse serviço é o Airbnb, onde os usuários podem anunciar, descobrir e reservar acomodações.

Redistribuição de produtos

Aqui a intenção é realizar o remanejo de itens que não estão sendo utilizados. Comércios especializados em trocas e vendas de produtos usados, são um grande exemplo dessa categoria.

Plataformas online como o Enjoei, Ebay e o Mercado Livre atuam neste segmento.

Estilo de vida colaborativo

Essa categoria visa reunir usuários com o objetivo de compartilhar bens, serviços e espaços. Os coworkings, onde diversos profissionais podem usufruir do mesmo espaço, são um excelente exemplo de economia compartilhada.

4 grandes cases para compreender melhor o assunto

Linux

Se você já acompanha há algum tempo o mundo da tecnologia, deve se lembrar dele. 

Fundado em 1991, o Linux é um Sistema Operacional que possibilita a execução de programas em um computador e demais dispositivos. A grande sacada desse sistema é a sua flexibilidade, pois ele pode ser livremente modificado e distribuído.

Ebay

A grande pioneira dos comércios eletrônicos desmistificou a forma de vender e comprar. 

O Ebay é uma plataforma global de negociações com mais de 187 milhões de membros registrados. Atualmente, é um dos maiores sites do mundo para a venda e compra de bens e no primeiro trimestre de 2021 arrecadou mais de US$27.5 milhões em vendas brutas.

Airbnb

A startup de São Francisco, na Califórnia, é uma das maiores expoentes da economia compartilhada.

O Airbnb é um serviço online comunitário, onde as pessoas podem anunciar, descobrir e reservar acomodações e meios de hospedagem.

Em 2021, a empresa atingiu um valor de mercado de US$ 100 bilhões.

BlaBlaCar

Lançado em 2005, o BlaBlaCar é um aplicativo de caronas. Desde 2006, já soma mais de 75 milhões de usuários e, apenas no ano de 2020, mais de 50 milhões de passageiros utilizaram o serviço.

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As práticas ambientais, sociais e de governança, ou ESG, figuram entre os elementos fundamentais para qualquer organização. Mais do que nunca, investir no desenvolvimento sustentável deve ser uma prioridade para as empresas do futuro. 

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