Hoje quem atua no meio corporativo não precisa mais escolher entre incentivar o desenvolvimento sustentável ou ter bons resultados financeiros. Boas práticas de ESG, ou seja, de governança, responsabilidade social e com o meio ambiente, são fatores que contribuem para os resultados das empresas.
Conforme o levantamento ESG Radar 2023, feito pela Infosys, empresas que adotam a agenda ESG com práticas ambientais, sociais e de governança alcançam melhores impactos positivos, como maior lucratividade e aumento de seu valor de mercado a longo prazo. O estudo mostrou que a cada 10% de aumento na contribuição em práticas ESG, empresas podem perceber um crescimento de 1% nos lucros.
Além disso, companhias que se dedicam a temas socioambientais estão entre as principais escolhas dos consumidores. É o que mostra a pesquisa feita pela consultoria Nielsen em 60 países, onde 66% das pessoas disseram estarem dispostas a pagar mais por produtos e serviços de empresas comprometidas com essas questões.
Esses são só alguns dos motivos da agenda ESG estar em alta no mercado. Mas você sabe o que esse conceito significa? Siga a leitura para se aprofundar no assunto.
O termo Environmental, Social and Governance (ESG), é uma sigla em inglês, que traduzida significa “Ambiental, Social e Governança''. É uma maneira de definir e estabelecer se as práticas de determinada empresa podem ser consideradas ou não, socialmente responsáveis e sustentáveis.
Assim, esse conceito é usado para descrever o quanto um negócio busca maneiras de minimizar seus impactos no meio ambiente, e o quanto ela se preocupa com as pessoas em seu entorno e adota bons processos administrativos.
Nesse processo, a sigla reúne os três fatores responsáveis por mostrar o quanto a empresa está comprometida com o investimento sustentável. Conheça os 3 pilares do ESG:
Faz relação com as práticas da companhia para a conservação do meio-ambiente e sua atuação em temas como aquecimento global e emissão de carbono, poluição do ar e da água, biodiversidade, desmatamento, eficiência energética, gestão de resíduos, bem como a escassez de água.
Diz respeito à responsabilidade social da empresa para com a comunidade e descreve se o empreendimento está de acordo com o previsto pelos direitos humanos e pelas leis trabalhistas, por exemplo. Além de medir se a organização possui práticas de diversidade na equipe, segurança no trabalho, proteção de dados e privacidade, envolvimento com a comunidade, investimento social privado, entre outras.
Refere-se às políticas de administração da empresa. Por exemplo, condutas corporativas, composição do conselho, práticas anticorrupção, existência de um canal de denúncias, auditorias, entre outras.
As pessoas estão cada vez mais preocupadas com questões relacionadas à responsabilidade social, ambiental e governamental, assim como com a postura das empresas frente a essas questões. Sendo assim, empresas que desejam permanecer competitivas no mercado precisam ampliar suas perspectivas sobre esses temas e passar a considerar seus impactos financeiros, sociais e ambientais.
Além disso, a legislação a respeito desse conceito teve um salto nos últimos anos, com as novas diretrizes vindas da Comissão de Valores Mobiliários, do Banco Central e da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Segundo o Global Sustainable Investment Alliance de 2020, no mundo, o investimento na área já chega a US$ 35,3 trilhões, crescimento de 15% em dois anos, o que representa 36% dos ativos financeiros totais.
Ainda, o investimento sustentável já está no radar há alguns anos, especialmente dos que seguem as tendências do mercado financeiro estrangeiro, como as grandes empresas. Entretanto, agora começam a surgir mais opções para englobar investidores pequenos.
Com o crescente número de novos fundos que se autodenominam verdes e sustentáveis, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais resolveu lançar uma nova parametrização para esses produtos, que começou a valer em 2022.
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