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Gestão de Empresas: 3 modelos para aplicar no seu negócio

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Modelo de gestão é um conjunto de estratégias definidas para conduzir o gerenciamento de um negócio e trazer resultados positivos. Independentemente de qual, o modelo de gestão deve considerar todos os recursos materiais, financeiros, humanos, tecnológicos e informação disponíveis na organização.

Atualmente, o fator determinante para os negócios darem certo, ou seja, apresentarem resultado positivo é o exercício de uma boa gestão. Isso porque as empresas anseiam por resultados, mas de forma mais eficiente, por meio de redução de custos, e aumento das vendas. Por isso, os profissionais envolvidos com gestão devem ter a habilidade de manter todas as áreas da empresa em sintonia. Com consciência e controle de tudo o que acontece fica mais fácil conduzir os negócios para que atinjam seus objetivos.

Para dar início ao artigo, é imprescindível deixar claro que existe um tipo de gestão e estilo de gestor mais adequado para cada tipo de empresa, conforme seus objetivos. Ou seja, ainda que haja alguns modelos e perfis considerados mais adequados aos valores atuais da sociedade e melhores para atuar frente às novas gerações, não existe certo ou errado.

O que é excelência empresarial?

Antes de falar sobre excelência empresarial, é necessário conceitualizar gestão empresarial, que vai muito além do simples ato de administrar. A gestão empresarial desenvolve um conjunto de ações para melhoria contínua dos resultados de uma organização.

Gerir uma empresa inclui pensar em processos, projetos e pessoas como parte dos objetivos a serem alcançados. A partir disso, se desenvolve uma visão sistêmica do negócio, permitindo um aumento de competitividade, produtividade e sustentabilidade.

Desempenhada da forma adequada e, portanto, eficiente, a prática da boa gestão se converte em resultados excelentes. E é aí que o termo excelência empresarial começa a fazer sentido. Para chegar neste patamar, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) determinou oito fundamentos de excelência:

  • Pensamento sistêmico;
  • Aprendizado organizacional e inovação;
  • Liderança transformadora;
  • Compromisso com as partes interessadas;
  • Adaptabilidade;
  • Desenvolvimento sustentável;
  • Orientação por processos;
  • Geração de valor.

A excelência em gestão empresarial não se dá do dia para noite. É um processo gradual, mas com grandes benefícios, como aprendizado organizacional, avaliação dos resultados de forma objetiva, incorporação de uma cultura de excelência e ênfase na integração e alinhamento sistêmico.

Modelo de gestão: conheça os formatos mais usados

Para gerir com excelência, é preciso escolher um modelo de gestão que se encaixe nos objetivos de cada organização. Os modelos de gestão não são excludentes. Ou seja, é possível adotar um modelo participativo focado em resultados e processos, por exemplo.

A determinação do modelo também deve considerar como a empresa quer se relacionar com os colaboradores. O relacionamento depende do comportamento dos gestores envolvidos diretamente com os profissionais. Entre as características que melhor ajudam na construção de uma boa relação são:

  • Liderança;
  • Capacidade para dar e receber feedback;
  • Ser um ótimo gerenciador e mediador de conflitos;
  • Ter iniciativa, proatividade e automotivação;
  • Disponibilidade para seguir aprendendo;
  • Mapeamento e retenção de talentos.

Para ajudar você, separamos três modelos: Gestão por Resultados, Gestão por Processos e Gestão Participativa.

Modelo de Gestão por Resultados – Definição e características

A gestão por resultados é um formato no qual líderes e liderados elencam as metas a serem alcançadas. Nesse contexto, as responsabilidades são distribuídas entre todos e os resultados são acompanhados constantemente.

Em suma, a base da gestão por resultados são as metas e o papel da liderança deve ser mais participativo. Os objetivos podem ser projetados em três níveis: estratégico, tático e operacional. Isso quer dizer que são pensados a longo, médio e curto prazo, respectivamente.

As principais características da Gestão por Resultados são:

  • Definição de metas claras e específicas;
  • Decisões tomadas com a participação de todos;
  • Responsabilidade de todos por alcançar, ou não, os resultados;
  • Todos os setores da empresa trabalham de maneira integrada;
  • Colaboradores recebem feedback constantemente.

Modelo de Gestão por Processos – Definição e características

O modelo de Gestão por Processos se baseia no desejo de atingir resultados a partir da diminuição de custos operacionais, ganhos na produtividade e da satisfação dos clientes. Para tanto, identifica, executa, monitora, controla e melhora os processos de negócio. Ela exige da organização uma cultura de busca por evolução permanente.

Este gerenciamento auxilia na definição das políticas que orientam as operações da empresa, com foco na eficiência e eficácia. Para isso, faz-se uso de ferramentas, como a Metodologia PDCA, que em português quer dizer Planejar, Fazer, Verificar e Agir.

Ao contrário da Gestão por Resultados, os gestores são os grandes responsáveis pelo gerenciamento. Ou seja, não há participação direta dos colaboradores. As principais características da Gestão de Processos são:

  • Mapeamento e uniformização de processos organizacionais;
  • Disponibilidade de informações a respeito dos processos;
  • Identificação, criação e divulgação interna das melhores práticas;
  • Monitoramento e avaliação de desempenho dos processos;
  • Foco nas melhorias contínuas nos processos;
  • Compromisso em atender às expectativas dos clientes.

Modelo de Gestão Participativa – Definição e características

No modelo de Gestão Participativa, a participação realmente acontece, o que exige envolvimento dos colaboradores. Em relação aos modelos anteriores, é um formato mais aberto de gerenciamento. Nele, a tomada de decisão não está exclusivamente nas mãos das lideranças, mas de todos.

Por essa razão, gestores e diretores firmam um bom relacionamento com os colaboradores, a fim de melhor prepará-los para lidar com os clientes. Algumas pessoas podem pensar que a participação de todos é sinônimo para bagunça. Para que isso não ocorra, é necessário que haja comunicação aberta e transparência de informações.

Na Gestão Participativa, as empresas fazem questão que seus funcionários sejam tão qualificados quanto os gestores. O intuito é otimizar as tarefas diárias. Enquanto as lideranças focam no planejamento estratégico, os colaboradores administram as demandas do dia a dia.

Conheça as principais características da Gestão Participativa:

  • Produtividade e incentivo à proatividade;
  • Sentimento de pertencimento e colaboração nos colaboradores;
  • Crescimento profissional em todos os níveis da organização;
  • Otimização do tempo para solução e entrega de demandas;
  • Redução de custos em razão da proposta de autogestão.

Os 5 estilos de gestor

Da mesma maneira que existem modelos de gerenciamento de equipes e empresas, há também estilos de gestores. Ao abordar os modelos de gestão, é importante apresentar os estilos mais comuns de gestor. Isso porque as pessoas têm personalidades distintas e, consequentemente, suas formas de liderar podem variar.

Cabe ressaltar que alguns perfis performam melhor atualmente, mas que o estilo adotado deve estar alinhado à cultura e aos objetivos da empresa. Portanto, reunimos cinco dos perfis de gestores que podemos encontrar nas organizações:

Autoritário

A atuação do gestor autoritário ocorre com base na hierarquia, dando autonomia para designar tarefas e punições. Os profissionais com esse estilo enxergam os funcionários como recurso substituível e a satisfação deles pouco importa. Em geral, a atenção é total nos lucros, deixando o contentamento das pessoas em segundo plano.

Paternalista

Já o gestor paternalista está mais preocupado com as pessoas do que com os lucros, acarretando prejuízos aos negócios. Nesse estilo, os sentimentos dos colaboradores são prioridade, o que demonstra sua atuação com base em direitos e responsabilidades. Ao ser paternalista, corre o risco de se tornar protetor demais, fazendo com que os funcionários não encarem a relação com profissionalismo.

Democrático

As palavras-chave do gestor democrático são flexibilidade e abertura. Aqui, é permitido que os colaboradores expressem suas opiniões. Além de ouvi-las, leva as sugestões em consideração. Deste modo, constrói uma boa relação com todos, pois demonstra empatia e capacidade para administrar conflitos e tarefas.

Coaching

O estímulo à aprendizagem dos colaboradores é o norte do gestor por coaching. Nesse estilo, a liderança prioriza o desenvolvimento das pessoas, a fim de que cresçam profissionalmente. Para isso acontecer, o gestor deve ter habilidade para identificar talentos individuais. Eles são fundamentais para que a equipe de trabalho evolua coletivamente.

Meritocrático

Por fim, o gestor meritocrático desempenha sua função a partir da cultura do merecimento. Ou seja, os colaboradores são reconhecidos conforme seu desempenho. Sendo assim, a gestão meritocrática precisa de metas bem determinadas, bem como a quem pertence qual tarefa. Dessa forma, quando os objetivos são alcançados, os responsáveis são valorizados com elogios e, em alguns casos, premiações ou promoções.

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Como desenvolver habilidades gerenciais

Sem dúvidas, para gerir uma empresa e um grupo de pessoas é imprescindível ter aptidão. Mas, acima de tudo, estar disposto a continuar aprendendo. Isso serve tanto para quem já atua em cargos gerenciais quanto aqueles que desejam ascender profissionalmente.

Uma das formas de adquirir novos conhecimentos é por meio dos cursos de pós-graduação. Geralmente, essas qualificações na área de Negócios são uma boa ideia para esse perfil de profissional, porque aprofundam as habilidades e competências em um tempo menor.

As pós-graduações oferecidas pela PUCRS Online são um exemplo disso. O portfólio de cursos na área de Negócios aborda os mais diferentes assuntos que permeiam a temática da gestão, como:

Cada um deles conta com professores renomados da PUCRS e profissionais e empresários reconhecidos em suas áreas de trabalho. As disciplinas que conduzem apresentam conceitos de liderança, gerenciamento de negócios, estratégia, entre outros, com o propósito de elevar o nível de performance dos profissionais.

Tudo isso para que os alunos dos cursos saiam mais preparados para enfrentarem os desafios que o mercado e eles mesmos lhes impõem.

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