5 terapias para praticar o autoconhecimento

Em tempos que exigem ainda mais cuidados com a saúde mental, o atendimento especializado que as terapias proporcionam, ficam cada vez mais em evidência.

Isso porque, com o isolamento social e a pandemia, novos sentimentos apareceram pela primeira vez para muitas pessoas como, por exemplo, o luto, o medo e a falta de sociabilidade.

Mas essas sensações podem ser menos dolorosas com a ajuda de um terapeuta especializado.

Por isso, o PUCRS Online listou 5 das principais terapias que auxiliam na prática do autoconhecimento.

Conheça 5 principais terapias:

Psicanálise

Considerada umas das terapias mais conhecidas e estudadas. A Psicanálise se propõe a entender os motivos por trás, ou melhor, escondidos, das nossas ações e reações. Ou seja, a terapia estabelece uma relação entre a vida do paciente e o que se passa no seu inconsciente.

Nesse sentido, a análise acontece através de conversas, respostas de perguntas e interpretação de sonhos. Estes seriam um espelho do que o nosso inconsciente expressa e, muitas vezes, revelam algum trauma do passado.

Dentro dela, existem outras vertentes, mas todas se baseiam no trabalho de Sigmund Freud, o primeiro médico a abordar a importância do estudo do inconsciente, dos sonhos,  pesadelos e desejos reprimidos.

Junguiana

A linha interpretativa dessa vertente se assemelha muito à anterior. Criada por Carl Jung, essa terapia é focada nos sonhos. Por meio da interpretação deles, com conversas e sessões, o terapeuta tenta encontrar os significados e respostas representadas durante o sono do paciente. 

Aqui, é importante analisar o inconsciente não só como uma junção do passado, mas também da história coletiva. Em outras palavras, nessa linha de interpretação, o psicólogo tenta identificar padrões e indicá-los ao paciente para que a autoanálise seja mais efetiva.

Lacaniana

Mais uma vertente que se assemelha bastante à Psicanálise. Entretanto, com uma diferença: a análise lacaniana leva também em consideração os atos falhos na fala, nas ações e nos trejeitos do paciente. Ou seja, se você confundir informações durante a sessão, por exemplo, o especialista vai buscar explicações inconscientes para isso.

A terapia é baseada em Jacques Lacan e consiste na análise do inconsciente. Justamente por isso, é recomendada para aqueles que sentem muita dificuldade de exteriorizar seus sentimentos.

Nessa linha, o tratamento geralmente já é identificado pelo especialista em sessões preliminares. Isso porque, o tratamento lacaniano costuma ser demorado e muito gradual, o que faz com que não seja indicado para quem busca soluções rápidas. Nesses casos, se recomenda outros tipos de terapia.

Terapia Cognitivo-Comportamental

Uma das terapias que mais tem se desenvolvido a partir de critérios de evidências científicas e boas práticas. Bem como, é uma vertente bastante usada nos dias atuais e se propõe a entender como o ser humano interpreta os acontecimentos ao seu redor.

Aqui, o tratamento costuma ser mais objetivo do que na psicanálise. As sessões costumam ter um foco específico, um problema identificado. Podendo ser este um vicio, um comportamento indesejado ou uma relação problemática.

Nesse sentido, essa terapia costuma ser indicada para quem deseja encontrar respostas mais literais do que a interpretação de sonhos, por exemplo.

Pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, vícios, depressão ou transtornos alimentares geralmente são indicadas para essa linha.

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Psicoterapia Fenomenológica

Essa linha tem uma perspectiva mais humanista, baseada em reflexões profundas de várias escolas fenomenológicas que se desenvolveram na filosofia.

Aqui o tratamento é centrado no paciente e na sua transformação pessoal e auto-realização. Ou seja, a ideia é capacitar o paciente para que ele consiga ter uma visão mais holística de si mesmo.

Assim, ao analisar sua mente, poderá entender os efeitos de seu próprio corpo, família, amigos e clima, por exemplo. Uma visão do todo e não apenas de si mesmo.

Aliás, descubra se a alimentação influencia na saúde mental.

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