Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir o artigo? Experimente dar o play abaixo ou fazer o download para ouvir offline:
A gente sempre espera um final feliz em filmes, livros e, principalmente, nas nossas histórias de vida.
Além disso, o tema Felicidade é cada vez mais debatido em fóruns, estudos e pesquisas mundo afora, de modo que países desenvolvidos como a Nova Zelândia, por exemplo, já estabelecem em seus orçamentos públicos uma cota para o bem-estar social, destinada a ações para saúde mental da população.
Mas, no mundo do trabalho, será que pode existir a felicidade real?
A empresa americana Indeed.com, que atua como motor de busca de empregos desde 2004, juntamente com especialistas em Felicidade da ONU, da Universidade de Oxford (Inglaterra) e da Universidade da Califórnia (Estados Unidos), realizou a pesquisa Indeed Work Happiness Score para identificar os fatores que mais geram felicidade no trabalho.
Uma das principais descobertas da pesquisa é que existe uma lacuna entre o que as pessoas acreditam que gera felicidade e o que realmente a gera. Remuneração, flexibilidade e localização são muito importantes, mas os dados mostram que há fatores que têm papéis tão essenciais quanto neste caminho pela felicidade no trabalho.
Então, quais fatores, de fato, contribuem para gerar felicidade no ambiente corporativo?
Pertencimento – Os profissionais querem sentir que a empresa se preocupa com eles como indivíduos e que valoriza seu impacto nos outros profissionais e no time como um todo.
Sentir-se energizado – A rotina profissional precisa fazer com que o colaborador se sinta desafiado e inspirado a dar o seu melhor.
Propósito – Os profissionais querem sentir que seu trabalho agrega valor para o todo e que pode, portanto, ser também reconhecido.
Confiança – Os profissionais querem sentir que a empresa os respeita e que a comunicação com a liderança pode ser feita com segurança emocional e confiança mútua.
Inclusão e Respeito – O sentimento de que há espaço no ambiente profissional para o compartilhamento de ideias e opiniões, sem julgamentos e com respeito aos diferentes valores culturais.
A partir da pesquisa, podemos perceber que o que impulsiona a felicidade está, sim, ao alcance tanto das empresas, quanto dos colaboradores. É mais sobre ser humano e menos sobre vantagens ou bens materiais.
Especialista em Felicidade nas Organizações e referência nacional em Psicologia Positiva, Carla Furtado afirma que para chegar às condições de felicidade adequadas, é necessário equilibrar uma equação:
Bem-estar psicológico + saúde + uso do tempo + educação + cultura + sustentabilidade + governança + padrão de vida
O resultado da equação? Promissor. Pesquisas apontam números animadores, como cerca de 30% no aumento da produtividade (Greenberg & Arawaka), redução de 65% das ausências por doença (Forbes), aumento de 45% em retenção (Gallup) e queda de 55% na rotatividade (Gallup).
Leia também:
Ocitocina: hormônios que influenciam seu comportamento
4 ensinamentos de mães para melhorar sua carreira
Andréa Perez: Qual é o sentido da vida?
Carla Furtado é uma das duas únicas brasileiras formadas como Facilitadora FIB (Felicidade Interna Bruta) pelo Schumacher College (Inglaterra) em parceria com o GNH Centre (Butão).
É professora convidada do MBA em Liderança, Inovação e Gestão 4.0 e da pós-graduação em Psicologia Positiva, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização, do PUCRS Online.
Inicie agora a sua pós-graduação 100% online na melhor universidade privada do país e com uma das maiores especialistas em Felicidade nas Organizações para saber ainda mais.