As mudanças e a crescente complexidade do mundo atual apresentam novos desafios e impõem novas demandas ao ambiente educacional.
Aliás, há uma crescente conscientização da necessidade de mudar e melhorar a preparação dos alunos para o funcionamento produtivo no ambiente em constante mudança e altamente exigente.
Contudo, qualquer estratégia de mudança, visando o alinhamento com novas tendências de educação, deve lidar com os diversos fatores que afetam o sistema educacional.
A educação, como conhecemos, surgiu no século XVIII na Prússia, com um sistema que fomentava a disciplina, a obediência e o regime autoritário. Inclusive, baseava-se na forte divisão de classes.
Esse modelo acreditava que as crianças eram instrumentos de manipulação, voltado a formar contingente para o mercado de trabalho.
A proposta contemporânea da educação integral compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento das pessoas em diferentes dimensões. São elas: intelectual, física, emocional, social e cultural.
A educação também deve se constituir como projeto coletivo, compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais. Tem como foco a formação de pessoas críticas, autônomas e responsáveis consigo mesmas e com o mundo.
Aliás, a educação integral é inclusiva porque reconhece a singularidade das pessoas, suas múltiplas identidades e se sustenta na construção da pertinência do projeto educativo para todos.
As ferramentas e estratégias para a preparação de crianças, adolescentes e jovens do século XXI necessita de um ambiente educacional disposto a repensar suas práticas.
Atualmente, as instituições se vêem forçadas a repensar seus papéis devido aos paradigmas dos novos tempos. Entre eles, avanços tecnológicos, globalização, difusão de informações e mudanças de qualificação profissional.
Hoje, há uma disruptura entre escola e mundo, na qual os alunos não se adaptam mais ao sistema disciplinar e curricular. Consequentemente, também há um entendimento sobre a irrelevância da escola no modelo como é montada hoje.
Diante desse cenário, a escola, enquanto instituição social, é convocada a atender às exigências da modernidade.
Com a popularização da Internet e o fácil acesso à informação, o conhecimento foi democratizado em níveis nunca vistos antes.
Isso ofereceu oportunidade para todos serem protagonistas do próprio aprendizado, sendo esse um dos principais desejos dos estudantes atualmente.
Por essa razão, esse é o modelo de escola daqui pra frente, no qual se pensa a tecnologia como aliada e não inimiga de educadores.
Segundo Leandro Karnal, a escola ainda dá muita ênfase em rememorar dados. Ainda, acredita ser necessária a implantação de um novo padrão de conhecimento, sendo totalmente dispensável a lógica da repetição.
Sendo um dos pensadores mais impostantes no Brasil, destaca que houve uma mudança no processo de inteligência dos alunos. Eles se tornaram mais holísticos e imagéticos. Ou seja, buscam entendimento global dos fenômenos e com grande capacidade de imaginação.
Assim, defende que o desafio no futuro é estimular a curiosidade e a capacidade de análise em vez de fazer os alunos repetirem o conhecimento aprendido.
Educar é seduzir para o conhecimento, enquanto ser professor não é apenas conhecer, mas saber transmitir. Portanto, educadores e professores devem estar alinhados ao novo comportamento dos estudantes do século atual.
A escola do futuro é um desafio para todos. O que muitos acreditam ser um caminho é o ambiente educacional não-presencial.
Se as mudanças são constantes, implicando em rotinas ainda mais aceleradas, o conhecimento precisa se adaptar aos novos comportamentos. Ser oferecido no conforto de casa e estar disponível a hora que o aluno desejar, por exemplo.
Enfim, educadores e professores devem buscar novas metodologias educacionais que se encaixem e promovam maior envolvimento dos alunos.
Sendo assim, a pós-graduação A Moderna Educação: Metodologias, Tendências e Foco no Aluno é para você.
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