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PIX: entenda o que está por trás dessa tecnologia

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Você sabia que desde que o PIX foi apresentado ao consumidor em novembro do ano passado, o volume de transações na ferramenta já cresceu 1.836% até maio deste ano? Os dados são do Banco Central do Brasil.

Além disso, no último mês de junho, o PIX rompeu a barreira das 650 milhões de transações em um único mês. Sendo o mais novo recorde quebrado pela tecnologia em volume de transações.

Mas, de onde será que vem tanto sucesso? Quer entender um pouco mais sobre os mistérios dessa tecnologia? Então, siga está leitura.

O que é PIX?

O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central. Assim, ele funciona como uma nova opção ao lado do TED e do DOC, por exemplo, já bastante conhecidos e consolidados no mercado.

Nesse sentido, o serviço é mais uma forma de pessoas e empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos.

Entretanto, a ferramenta apresenta algumas vantagens em comparação aos outros serviços. Com o Pix, por exemplo, as pessoas e empresas podem fazer transações em qualquer hora do dia e em menos de 10 segundos. Além disso, o sistema não cobra nenhuma taxa, independente do horário ou banco utilizado.

Contudo, o PIX tem sete características principais. Conheça:

  • Disponibilidade: possibilidade de fazer pagamentos a qualquer horário e dia do ano;
  • Velocidade: a transferência ocorre em até dez segundos;
  • Conveniência: a experiência de uso deve ser intuitiva para o usuário;
  • Segurança: as transações serão baseadas na Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) e terão como base tecnologias de proteção atuais;
  • Ambiente aberto: o Pix estará disponível não só para bancos como também para financeiras, fintechs e afins;
  • Multiplicidade de casos de uso: o Pix permitirá transferências de qualquer valor entre pessoas ou empresas, pagamentos em estabelecimentos físicos ou virtuais e recolhimentos ao governo federal (impostos);
  • Fluxo de dados com informações agregadas: informações importantes sobre a conciliação poderão trafegar com a ordem de pagamento.

A tecnologia por trás da ferramenta

A tecnologia usada no Pix é baseada no princípio de troca de mensagens instantâneas. Entretanto, com muito mais segurança e envolvendo valores monetários.

Assim, para a realização das transações, há certificados digitais para garantir a autenticação e criptografia.

Além disso, os protocolos adotados pelo Banco Central foram o padrão internacional ISO 20022. Ou seja, um dos principais padrões de comunicação do mercado financeiro global.

Com isso, o Banco Central desejava centralizar todos os envolvidos nas transações realizadas através do Pix em um só lugar. Além de dividir o sistema na seguinte estrutura:

  • Pagador: quem está realizando o pagamento ou transferência;
  • Recebedor: quem recebe o pagamento ou transferência;
  • Participante direto: bancos e instituições financeiras vinculadas ao Banco Central que tenham conta transacional com a finalidade de liquidar os pagamentos;
  • Participante indireto: fintechs e outras instituições que não tem conta no Banco Central e utilizam outras instituições para liquidar os pagamentos;
  • Responsável pela infraestrutura: Banco Central;
  • Provedor de serviço: instituição que faz a iniciação da atividade pagamento do cliente;
  • Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI): plataforma única que realizará a liquidação das transações feitas entre diferentes instituições.
  • Diretório de Identificadores de Contas Transacionais: local que armazenará as informações do endereçamento chave ou apelidos, itens que servem como identificação dos usuários recebedores. Essa base tem a proteção do sigilo bancário e da Lei Geral de Proteção de Dados e garante a segurança com relação aos dados fornecidos pelos usuários.

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