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Soft Skills: o que são, sua importância e como desenvolvê-las

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O termo soft skills quer dizer, em português, habilidades interpessoais. São aquelas que se referem à relação entre as pessoas.

Estas habilidades comportamentais são tão importantes para os profissionais quanto uma lista extensa de cursos e experiências. Isso porque o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo.

Para facilitar na avaliação dos concorrentes, os empregadores estão considerando competências que não podem ser vistas no currículo. Dessa forma, as soft skills ficam ainda mais em evidência, ganhando destaque na composição do seu perfil profissional.

Mas afinal, o que são soft skills?

As soft skills são habilidades que estão relacionadas à personalidade e ao comportamento humano. São as capacidades mentais, emocionais e sociais que as pessoas adquirem ao longo da vida.

As soft skills podem ser desenvolvidas durante toda a vida, pois são características conquistadas a partir de experiências pessoais, influenciadas por contextos culturais, educacionais e sociais, por exemplo.

Uma pesquisa realizada pelo CashNetUSA elencou as principais habilidades interpessoais consideradas durante contratações. Pensamento estratégico, negociação e persuasão ganham destaque.

Diferença entre soft skills e hard skills

Se as soft skills dizem respeito às habilidades comportamentais, as hard skills são as habilidades técnicas. Em resumo, são conhecimentos técnicos, que podem ser adquiridos por meio de cursos técnicos, graduação e pós-graduação, idiomas, treinamentos e certificações.

Por muito tempo, as hard skills eram os únicos aspectos levados em consideração para avaliar um profissional. Isso porque são competências que podem ser identificadas e comprovadas com mais facilidade, como a apresentação de um diploma ou certificado, por exemplo.

Para um currículo ter destaque competitivo, o segredo é encontrar o equilíbrio entre as habilidades técnicas e interpessoais.

Quais são as habilidades mais desejadas pelas empresas?

Pensamento estratégico

De acordo com a pesquisa da CashNetUSA, o pensamento estratégico é a soft skill mais procurada no mercado nos Estados Unidos. Para pensar estrategicamente, é necessário unir outras técnicas, como análise de dados, planejamento e resolução de problemas.

Profissionais com essa habilidade impactam a atuação das organizações. A capacidade de analisar resultados, definir metas sistemáticas e atuar na resolução de problemas garante mais assertividade para o planejamento tático empresarial, trazendo a melhora dos resultados.

Mentoria

A habilidade de treinar e desenvolver pessoas é essencial para quem pensa em ocupar um cargo de gestão e liderança no futuro. Para mentorear, é preciso cultivar um senso de liderança.

Inteligência emocional e empatia, entre outras características, são fundamentais para manter um relacionamento saudável com seus colaboradores enquanto eles aprendem.

Negociação

Saber negociar é uma habilidade importante não só para quem atua no time comercial ou relacionamento com o cliente. A negociação é fundamental em todas as áreas de uma empresa, pois permite a comunicação clara e o alinhamento de objetivos.

Esta soft skill é um diferencial que destaca profissionais no mercado competitivo. Com ela, é possível entender melhor as necessidades de cada parte, o que é essencial para fechar acordos vantajosos.

Persuasão

A persuasão, ao contrário do que muitas pessoas interpretam, não é a imposição de ideias. É a exposição clara e lógica de informações.

É uma capacidade importante tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional. Saber argumentar é uma habilidade-chave da entrevista de emprego a atuação profissional.

Também é útil para a apresentação de ideias, projetos ou mesmo em pedidos de aumento salarial. Mas ela consegue ser ainda mais ampla. A persuasão é uma habilidade que facilita a comunicação com colegas, clientes e gestores.

Resiliência

Desde sempre, o mundo sofre transformações. Inclusive, no que tange o ambiente profissional. Por isso, a resiliência é uma habilidade imprescindível em todas as áreas.

Trabalhadores de diferentes mercados são convocados diariamente para acompanhar as transformações em seus setores, o que requer o olhar atento para as novidades que surgem.

Os profissionais adaptáveis conseguem gerenciar crises, obstáculos e aproveitar oportunidades. Também é por meio desta habilidade que se pode assumir o protagonismo na carreira. Ou seja, identificar o que precisa ser modificado para manter seu espaço no mercado.

Como desenvolver habilidades comportamentais?

O primeiro passo é o autoconhecimento. Quando o profissional se conhece, é capaz de identificar características, defeitos, prazeres e insatisfações. Nesta avaliação, as pessoas averiguam suas definições individuais de sucesso. Se para uns a felicidade está em altas remunerações, para outros pode ser a flexibilidade na carga horária de trabalho.

O autoconhecimento ajuda na definição dos objetivos a serem alcançados. Além disso, encontram-se os pontos fortes e fracos de cada indivíduo. Dessa forma, os aspectos a serem melhorados podem ser o desenvolvimento de novas habilidades.

A aprendizagem é o segundo passo nesse processo. Pensando em atender essa demanda, instituições de ensino têm oferecido qualificações em que mais de uma habilidade pode ser desenvolvida.

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Qual o papel da inteligência emocional nesse processo?

Para Daniel Goleman, considerado o pai da Inteligência Emocional, todas as habilidades comportamentais são baseadas na inteligência emocional, o que acaba diferenciando profissionais medianos dos excepcionais.

“À medida que as estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas habilidades serão mais cruciais do que nunca”, explica.

O autor destaca algumas soft skills essenciais para os profissionais da atualidade: Colaboração

  • Flexibilidade
  • Trabalhar sob pressão
  • Comunicação eficaz
  • Orientação para resultados
  • Liderança de equipe

Ainda, sugere três posturas que os profissionais precisam ter para desenvolverem a inteligência emocional.

Entre elas, está a autorregulação da mente e do corpo no dia a dia. “Encorajo fortemente um método emocional de autogerenciamento, como uma sessão diária de meditação”, recomenda.

Também defende o gerenciamento do tempo, a partir do estabelecimento do que é ou não prioritário na rotina.

O professor também aposta na cultura do feedback, que quer dizer permitir que as pessoas avaliem suas habilidades interpessoais. Com isso, você poderá identificar os aspectos que ainda deve aprimorar.

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