O que é Economia Criativa?
A Economia Criativa tem ganhado cada vez mais destaque no cenário econômico global, impulsionando o desenvolvimento de diversos setores e atividades. Esse conceito emergiu como uma resposta à crescente valorização da criatividade, da inovação e do conhecimento como fatores essenciais para a geração de riqueza e desenvolvimento econômico.
A Economia Criativa é um processo que utiliza da criação para que as pessoas possam explorar determinado valor econômico. Este conceito foi desenvolvido pelo professor John Howkins no livro “Economia Criativa. Como Ganhar Dinheiro com Ideias Criativas”. A obra foi originalmente publicada em 2001 e traduzida para diversas línguas, inclusive o português.
Nesse sentido, cabe ainda dizer que a economia criativa é uma mistura de dois conceitos complementares: o valor econômico, ligado a processos como produção e distribuição de produtos; e o valor criativo, relacionado a fatores criativos, emocionais e imaginários.
Contudo, a ideia central é incluir processos, ideias e empreendimentos que usam a criatividade como destaque para a criação de um produto.
Quais são os principais setores da Economia Criativa?
A economia criativa abrange uma ampla gama de setores, incluindo artes, mídia, design, moda, arquitetura, publicidade, entretenimento, software, jogos digitais, turismo cultural, gastronomia, entre outros.
Esses nichos são, basicamente, o tipo de economia que consumimos diariamente. Afinal, você acorda, observa suas redes sociais e já se depara com publicações de algum produto ou ideia inovadora.
Um convite para um evento, a música que você escuta para relaxar ou a série no final do dia para distrair, todos são exemplos de produtos da economia criativa. Portanto, podemos dizer que ela está presente na maioria das atividades que realizamos cotidianamente.
Qual a importância desse modelo econômico?
A Economia Criativa desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social, gerando benefícios significativos para as comunidades e para a sociedade como um todo. Além de impulsionar a inovação e o crescimento econômico, esse setor também contribui para a promoção da diversidade cultural, da inclusão social e da sustentabilidade.
Ao fomentar a criatividade e a inovação, a Economia Criativa estimula a geração de empregos qualificados, a formação de talentos e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Ela também fortalece a identidade cultural e promove a preservação dos patrimônios histórico e artístico, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das comunidades.
De acordo com um estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), a economia criativa deve gerar 1 milhão de empregos até 2030. A relevância do modelo é tanta que o Ministério da Cultura criou a Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (SEFIC), que tem o objetivo de promover, planejar, coordenar e implementar ações para fortalecer o setor no país.
Em resumo, a Economia Criativa representa uma fonte de oportunidades e de transformação, capaz de gerar valor econômico e social de forma sustentável, promovendo o desenvolvimento de uma sociedade mais criativa, inclusiva e próspera.
Leia também: “Economia Compartilhada: 4 cases para compreender melhor o assunto”
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