Malala Yousafzai: ativista pela garantia do direito à Educação
Ícone mundial em defesa da Educação para todos e todas, Malala Yousafzai está no novo curso gratuito do PUCRS Online. É uma ativista paquistanesa que sobreviveu a violência extremista do Talibã no Paquistão.
Natural do Vale do Swat, no norte do Paquistão, Malala nasceu em 12 de junho de 1997. Desde pequena, a filha de Ziauddin Yousafzai e de Tor Pekai Yousafzai foi apoiada em sua decisão de estudar.
Estima-se que mais de 70% das mulheres paquistanesas não frequentam escolas. Afinal, no Paquistão, as meninas são criadas exclusivamente para casar cedo e se dedicarem à criação dos filhos e às tarefas domésticas.
Então, em 2008, Malala passou a presenciar a influência do Talibã em sua região. Com a suspensão das aulas para meninas, passou a esconder o uniforme na mochila para não ser espancada a caminho da escola.
Nesse mesmo período, lançou o blog "Diário de Uma Estudante Paquistanesa", no qual registrava as dificuldades ao acesso à Educação, bem como reforçava a importância dos estudos para o desenvolvimento das mulheres.
O blog e sua luta ganharam visibilidade, desagradando o Talibã, que passou a fazer ameaças de morte a Malala. Elas se tornaram realidade em 2012, quando a jovem tinha 15 anos. O ônibus em que estava, ao retornar da escola, foi parado, e um dos terroristas atirou três vezes em sua cabeça.
O que não esperavam é que, a partir daquele dia, consolidava-se um símbolo. Aliás, um ícone global em defesa à Educação de mulheres - não somente no Paquistão, mas - no mundo inteiro.
Apesar da gravidade, sobreviveu ao ataque sem sequelas cognitivas. Mas Malala não se calou, deu continuidade à sua luta e foi ouvida por líderes mundiais na ONU.
Assim, acabou sendo agraciada com o Prêmio Nobel da Paz, tornando-a a pessoa mais jovem a receber o reconhecimento.
O que podemos aprender com a história de Malala Yousafzai
A história de Malala virou livro em 2013. Escrita por Christina Lamb, a biografia "Eu sou Malala" reúne momentos da vida da paquistanesa, bem como suas reflexões. Outras obras também foram publicadas, inclusive de sua própria autoria, como "Malala e seu lápis mágico".
Então, extraimos lições que podemos ter com a menina que desafiou o Talibã por não aceitar viver com medo.
Educação é a solução para um mundo mais equitativo. “Uma criança, um professor, um livro, uma caneta podem mudar o mundo”.
Coragem para defender o que se acredita. "Os terroristas pensaram que mudariam meus objetivos e interromperiam minhas ambições. Mas nada mudou na vida, com exceção disto: fraqueza, medo e falta de esperança morreram. Força, coragem e fervor nasceram."
Inconforme-se, mas aja. "Há quem acredite que cabe aos outros agir. Mas eu pensei comigo mesma: por que deveria esperar que outra pessoa faça alguma coisa? Por que não dar eu mesma um passo adiante?"
Diversidade deve ser celebrada, não condenada. “O importante não é a cor da pele, a língua que se fala a religião que se pratica. O importante é respeitarmos uns aos outros e considerar que todos somos seres vivos.”
Tenha boas referências. "Meu pai costumava falar: ‘Vou proteger sua liberdade, Malala. Pode continuar sonhando’.”
Erga sua voz. "Quando somos novos, achamos que não podemos fazer grandes coisas. Confiamos tudo o que é sério aos adultos. Mas, quando o perigo real ameaçou meu direito de estudar, me senti mais forte e encontrei poder na minha voz. No passado, desejei ter o lápis mágico de Sanju. Hoje sei que, quando encontramos nossa própria voz, qualquer lápis pode se tornar mágico."
Não precisamos de armas para combater a guerra. "Com um fuzil, podemos matar terroristas, mas com educação podemos matar o terrorismo."
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